Coleta seletiva é a coleta de resíduos que foram previamente separados segundo sua constituição ou composição. Cada tipo de resíduo tem um processo próprio de reciclagem, podendo ser separados em três grupos distintos: recicláveis secos, resíduos orgânicos e rejeitos.
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a implantação da coleta seletiva é obrigação dos municípios. A coleta seletiva nos municípios brasileiros deve permitir a segregação entre resíduos recicláveis secos e rejeitos.
Os resíduos recicláveis secos são compostos por metais, papel, papelão, plásticos e vidro. Já os rejeitos, que são os resíduos não recicláveis, são compostos por resíduos de banheiros e de limpeza. Há também os resíduos orgânicos, que são restos de alimentos e de jardim, que separados corretamente podem ser reciclados e transformados em adubo de forma segura em processos simples como a compostagem.
Segundo pesquisa realizada em 2016 pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), apenas 18% dos municípios brasileiros possuem sistema de coleta seletiva implementado. A maioria destes municípios (81%) está concentrada nas regiões Sul e Sudeste. O papel e papelão são os materiais mais coletados (34%), seguido do plástico (11%).
A reciclagem é uma atitude positiva para diminuir o impacto das ações humanas. A conscientização e educação ambiental são as melhores formas de corrigir esse problema que atinge cada vez mais a sociedade moderna. Quer fazer a reciclagem em casa ou implementar na sua empresa? Os materiais recicláveis são divididos em quatro grupos principais:
- Papel
O que pode: Jornal, papel branco comum, papel pardo, papelão, cartolina, envelopes, papel cartão, revistas e folhas de caderno.
O que não pode: papel auto-adesivo, carbono, celofane, fax, fotográfico, plastificado, guardanapos e bitucas de cigarro.
- Plástico
O que pode: garrafa pet, embalagens de produtos de beleza e de limpeza, sacos plásticos e potes.
O que não pode: fraldas, espuma, isopor, canos de PVC, fita cassete, DVD e CD. Veja mais informações aqui.
- Metal
O que pode: latas de alumínio, objetos de ferro, embalagens de desodorante, fios e cabos.
O que não pode: pilhas e baterias, clipe, grampo, prego, esponjas de aço e lata de tinta.
- Vidro
O que pode: garrafas, copos e recipientes em geral.
O que não pode: espelho, cerâmica, tubo de TV, lâmpadas fluorescentes, remédios e entulho.
As principais formas de coleta são:
– Porta em porta: os moradores colocam os recicláveis nas calçadas para que os veículos coletores possa retirar em dias e horários específicos que não coincidam com a coleta normal de lixo.
– Postos de Entrega Voluntária (PEV): as pessoas podem depositar seus recicláveis em contêineres ou pequenos depósitos localizados próximos de conjuntos de residências ou instituições para entrega dos resíduos segregados e recolhimento pelo poder público.
Também são realizadas coletas através de catadores autônomos e cooperativas, reduzindo assim, os gastos com a limpeza pública.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente, Recicloteca, Setor Reciclagem
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